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terça-feira, 28 de outubro de 2014

SURPRESA! - Dinah Ribeiro de Amorim


SURPRESA!
Poesia premiada - Poesia lírica - 7º lugar

Dinah Ribeiro de Amorim

A lembrança de seu rosto jovem,
Alegre, cheio de vida,
Ainda guardo na memória,
Primeiros anos da minha história...

Apesar da continuidade do tempo,
Dos rumos diferentes tomados,
Ainda guardo no coração
Meus primeiros momentos de emoção.

Fomos felizes no passado, embora a distância tenha nos separado.
Seu olhar apaixonado, gestos suaves, delicados, faziam-me sonhar com amor e paixão,
Sem resquícios de solidão!

Hoje, quando o vejo de longe,
Mais velho, careca, diferente,
Penso o mesmo de mim: “Como mudamos, de repente!”

Basta chegarmos mais perto,
Não sei o que acontece!
Tudo volta novamente
A mesma atração de sempre!

Espanto-me com isso.
Até parece feitiço.
Tanto tempo se passou
E amor ainda restou!



Aconteceu! Dinah Choichit




ACONTECEU
Dinah Choichit


Desde que eu estava no ginásio era apaixonada pelo Claudio. Menino de quinze anos, e eu de treze. Sempre íamos juntos para a escola. Morava perto. Uns cinco quarteirões da minha casa.

Ele, com um corpo atlético, andava de bicicleta, participava de caminhadas escolares. Não chegava a ser o preferido da turma, mas era muito bem cotado.

Eu era, simplesmente, uma menina comum. Mas, tinha um corpo perfeito, tranças grossas e compridas.  Conversávamos muito e chegamos, nessa época, a andar de mãos dadas.

Foi então que me apaixonei perdidamente.

Mas, uma notícia chegou aos meus ouvidos como uma bomba: vou acabar os estudos em Boston.

Ganhara uma bolsa para aprender tocar guitarra, era o seu sonho. Seu pai consentiu e iria acabar seus estudos lá.

Trocamos beijinhos na despedida e mil promessas e endereços.

Certo dia chegou uma carta de Claudio. Já parecia bem mais maduro. Ansioso por notícias e saudoso demais.

Eu lhe fazia muita falta.  Às vezes sentia falta até do perfume que eu usava.

Chorei muito, e fiquei encantada com a carta.

Papiro em revista - Dinah Ribeiro de Amorim



Papiro em revista
Crônica Texto premiado: Revista Papiro - 5ºlugar

Dinah Ribeiro de Amorim

Com que ansiedade espero nossa revista bimestral vinda de Santos.

Santos, cidade que encanta os olhos, agraciada com pessoas ilustres, através dos seus 468 anos.

Ilustres como as que estão no Papiro, proporcionando alegrias, paz, incentivo, recheio de notícias interessantes, poesias, contos, dedicação à arte, literatura, cultura, ordenadas pelo mesmo ideal.

Dom profundo e infinito que só o hábito de escrever fornece.

Algumas pessoas têm outros vícios: “bebidas ou drogas”. Que pena! Nosso vício é escrever! Sem ele também não vivemos, não manifestamos sentimentos, belezas sentidas e vividas, colocadas no papel como desabafo do que passa pela mente ou coração, no momento.

Deus nos deu essa graça, essa bênção de colocar impressas suas maravilhas ou palavras, arquivadas em livros, jornais, revistas, pinturas, não as deixando espalhadas, abandonadas ao vento.

Benditos sejam os que escrevem poesias, contos, romances, trovas; benditos sejam os que facilitam essas edições, promovendo e divulgando ao nosso povo: cultura, educação, literatura e informação.

Nos dias atuais, quando a Internet penetra em nossas casas, invadindo-as em todos os sentidos, lutemos sempre pela vitória da palavra escrita e falada, fazendo a Tecnologia como um acessório, um auxiliar, mais uma ferramenta a nosso serviço, a serviço dos nossos sentimentos que brotam, das palavras contidas e explodidas, corações pulsantes à serviço das nossas manifestações literárias.

Que nossos jornais e revistas culturais não se percam, sejam como o Papiro em revista, “P”roporcionando “A”legrias, “P”remiações, “I”ncentivos culturais à “R”oda de amigos, “O”riginários de um mesmo ideal: transmitir, através de sua linguagem: amizades, união, amor e paz ao mundo!

Afastar angústias e decepções, dando um pouco de felicidade a todos nós, que é o que almejamos!
                                                                


Poesias diversas - Jorge da paixão



O futuro vai chegar
Jorge da Paixão    

A beleza do Universo
É uma arte da Natureza
Sem partida ou regresso
Um pavilhão de grandeza.   

A singeleza do coração
É que lapida o amor
Uma arte com perfeição
De conteúdo encantador.

O sentimento de emoção
É que enriquece seu valor
Conduzindo-lhe em direção
Ao futuro promissor.

Um grande amor vive em mim
No meu coração ele reside
É eterno e não tem fim
Repleto de paz ele progride.

O futuro vai chegar
De esperança iluminado
Para o mundo prosperar
Sempre por Deus abençoado.





Germina a paz com amor
Jorge da Paixão  

Maravilhoso é o brilho do Sol
Com seus raios em ação
Prenuncio do arrebol
Alvissaras em evolução

Germina a paz com amor
No fundo do meu coração
Um lugar encantador
Onde brota inspiração

Deus me dê o que eu mereça
E receba eu, com humildade
E meu coração engrandeça
Sentindo felicidade

Fecho os olhos pensando em ti
E enxergo tu sorrindo
Meu coração fica a sentir
Um doce amor evoluindo

Teu olhar me enfeitiça
Teu sorriso me fascina
Teu corpo me cobiça
Teu perfume me domina

Tu és a mulher mais linda
Que enxergo neste mundo
O meu coração domina
Com um amor bem profundo

A tua imagem venero
A esperança me diz
Que teu amor eu tanto quero
Para ser um homem feliz.




Deus é a minha luz
Jorge da Paixão       

Todos somos filhos de Deus
Por ele sempre amados
Incluindo os ateus
Que por ele são perdoados

O amor dentro de mim
Governa o meu coração
Dia e noite é sempre assim
Me trazendo inspiração 

Dentro da minha alma tem
Uma esperança a brilha
Trazendo a força do bem
Minha vida a confortar   

Deus é a minha luz
E nada pode apagar
No meu coração ele produz
O amor para me inspirar...  

Enquanto estou feliz a orar
Compassado bate o meu coração
Nunca deixarei de amar
O meu amor é uma canção.




Verdade espelho da vida
Jorge da Paixão    

O desabrochar da flor
É o sorriso da liderança
Inocente e encantador
Dos lábios de uma criança

No céu brilham as estrelas
Sinto o amor em meu coração
No jardim rosas vermelhas
É que me dão inspiração  

No raiar do Sol distante
Vejo o brilho da esperança
Envolvendo radiante
Um novo dia que avança    

A existência segue o destin
Por Deus determinado
O amor é cristalino
No coração moldurado    

Verdade espelho da vida
Que é um conteúdo divino
Por Deus fortalecida
Com seu amor genuíno.



Nas noites conto as estrelas
Jorge da Paixão         

No jardim ontem eu plantei
Uma semente de romã
E com carinho adubei
Para te oferta amanhã   

Nas noites conto as estrelas
Que brilham na constelação
Para minha poder envolvê-las
Com a minha inspiração

Tem gosto de caramelo
No conforto do palito
O teu lábio tão singelo
De sorriso bem bonito 

Para eu poder sorrir
Preciso do teu sorriso
Para feliz eu sentir
A doçura do paraíso

O luar faz harmonia
Com a água cristalina
Que embala pela poesia
Vai correndo na campina    

Encontro no teu olhar
O verdadeiro romantismo
Feito para me inspirar
Em um poema lindíssimo.




Síntese da vida
Jorge da Paixão      

Todo dia uma flor
No jardim a desabrochar
Perfumada de amor
Para a vida respirar  

Todo dia a esperança
Para a vida é uma razão
Seu brilho é uma liderança
Que ilumina o coração

Todo dia é novidade
Presente da Natureza
Trazendo a felicidade
Que na vida é uma riqueza  

Todo dia é uma oração
Fortaleza do amor
Que guarnece o coração
Aquecido em seu calo    

Todo dia é alegria
Com a Natureza a sorrir
Cada rosa é uma poesia
No jardim a se abri   

Todo dia a saudade
Visita o coração
Com toda naturalidade
Trazendo recordação   

Todo dia é abençoado
Com a rica felicidade
Para um futuro planejado
Quando o amor é de verdade.





O amor que é genuíno    
Jorge da Paixão     

Tão sublime é a amplidão
Iluminada pelo esplendor
As estrelas é uma canção
E o oceano é um cantor

A estrada é o caminho
Em que leva ao destino
Seja de flor ou espinho
O amor que é genuíno    

O Sol já veio brilhar
Na Perfeita Liberdade
Para o poeta inspirar
Sentindo felicidade    

Em silencio a floresta
Um paraíso encantado
Onde os pássaros fazem festa
Sobre um lago iluminado 

Quem planta precisa cultivar
A ditosa maravilha da flor
Para o beija-flor beijar
Ao sentir sede de amor



A Natureza é uma poesia   
Jorge da Paixão                      

A Natureza é uma poesia
A brisa uma seresta
Recitadas com alegria
Pelo verde da floresta  

A manada vai passando
Pela estrada da esperança
O sabiá estar cantando
Sobre um galho que balança

No infinito Deus estar
Ele é o juiz da humanidade
Para com seu amor nos salvar
Construindo felicidade 

Profunda é a sensibilidade
Que endossa a confiança
No mar da prosperidade
Que o coração alcança  

Foi a néctar de uma flor
Que me inspirou numa canção
De uma história de amor
Em um passado de ilusão.





A mulher é uma excelência     
Jorge da Paixão       

O premio da existência,
que nos concede o criador
É uma rica benevolência
iluminada de amor.

Procedente do nascente
Atira-se da cascata
E segue caudalosamente
A água límpida cor de prata  

O jardim é uma alegoria
Perfumada de amor
Aonde a rosa com alegria
É a rainha da flor

O sorriso é uma magia
Feita pela expressão
O amor é uma poesia
Que faz feliz o coração    

A razão da existência.
É proveniente do amor
A mulher é uma excelência
Do futuro promissor.





O amor é sempre assim     
Jorge da Paixão       

Pele estrada da esperança
Vai seguindo meu amor
Dia e noite ele avança
Ao futuro promissor  

O amor para mim é tudo
Sem amor nunca sou nada.
Ele é o meu escudo
E a luz da minha estrada

Tudo de bom por inteiro
Para a realização
O amor que é verdadeiro
Resplandece o coração  

O verdadeiro amor
É o motor do coração
A esperança seu calor
Para a realização.

O amor é sempre assim
governa o meu coração
É uma luz dentro de mim
Que me dar inspiração.





Quem era ela? - Hirtis Lazarin

  Quem era ela? Hirtis Lazarin     A rua já estava quase deserta. Já se ouvia o cri-cri-lar dos grilos. A lua iluminava só um tantin...